28 de ago. de 2011

Terceiros

       Acessem o Link abaixo e leiam o capítulo Baleia. Depois discutimos as questões sugeridas pelo Christian  


          http://www.slideshare.net/mara_virginia/graciliano-ramos-vidas-secas-livro-completo acesso em 26 agosto de 2011.

26 de ago. de 2011

Escola Literária Romântica 2º anos


O romantismo, didaticamente, seria dividido em 3 gerações:

  • 1ºgeração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.
  • 2ºgeração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida.
  • 3ºgeração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (vide Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível.

Individualismo

Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos. O individualismo serve também para uma pessoa individual, sem sequer critérios omíferos que generalizam o estado.

Subjetivismo

O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam.

Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra.

O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar suas razões.

Idealização

Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a Pátria sempre perfeita. Essa característica é marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.

Sentimentalismo Exacerbado (exagerado)

Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida.

O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado.

Emoção acima de tudo.

Egocentrismo

Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os na obra. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.

Natureza interagindo com o eu lírico

A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. Diferentemente do Arcadismo, por exemplo, que a natureza é mera paisagem. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico.A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta.

Grotesco e sublime

Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada, se apaixona por uma criatura horrenda.

Medievalismo

Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.

Indianismo

É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.

Byronismo

Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.

Texto retirado da Wikipedia


POR QUE ESTUDAR OS PORQUÊS , SEGUNDO B?

Estudo interessante dos PORQUÊS, na sequência

há exercícios online.


Por Que (separado) - devemos grafar nas frases interrogativas (diretas ou indiretas) ou quando podemos substituí-lo pelas expressões que subentendem razão, motivo, causa, ou seja, pelo/a qual, por qual e seus respectivos plurais, antes ou depois do por que:

Por que você não me esperou? (pergunta direta)

Quero saber por que você não me esperou. (pergunta indireta)

As dificuldades por que passei... (= pelas quais)

Ignoro por que razões ela fez isso. (= por quais)

Já sei por que fui reprovado. (= por qual motivo)

Não sei por que eles estão discutindo. (= por que motivo)

Observação: Colocamos o acento circunflexo no [e] quando o "por quê" (separado) estiver em final de frase, antes do sinal de interrogação ou de ponto final:

Você não fez a lição. Por quê?

Muitos reclamaram das notas, mas não havia por quê.

Nos demais casos, "porque" deverá ser escrito numa única palavra. Ou seja, quando se tratar de uma resposta ou explicação:

Não o chamei porque você estava ao telefone.

Não comprei a casa porque ela é muito pequena.

Deixem-me ir agora, porque já estou atrasado.

Não fui ao cinema porque estava sem dinheiro.

Observação: Colocamos o "acento circunflexo" no [e] quando o "porquê" for substantivo (precedido de artigo "o, os, um" ou pronome):

Tudo na vida tem um porquê.

As crianças querem saber o porquê de tudo.

Havia outro (pronome) porquê para aquela súbita decisão.

NORMAS TRADICIONAIS

Usa-se Por Que quando formado pela preposição [por] + o pronome interrogativo, indefinido e relativo [que] e equivale a: motivo, por que motivo, por que razão, para que, pelo qual, pela qual, por qual e seus respectivos plurais. Usa-se também em frases interrogativas diretas ou indiretas:

As dificuldades por que passei... (= pelas quais)

Ignoro por que ela fez isso. (= por qual razão)

Já sei por que fui reprovado. (= por qual motivo)

Quero saber por que (motivo) foste reprovado.

Por que (razão) você não me esperou? (pergunta direta)

Quero saber por que você não me esperou. (pergunta indireta)

Após os vocábulos eis e daí, subentende-se a palavra "motivo":

Daí (o motivo) por que não aceitei as reclamações.

Eis (o motivo) por que sou muito feliz.

Usa-se Por Quê somente no final de frases:

Você está aborrecida por quê?

Estava triste sem saber por quê.

Você não fez a lição. Por quê?

Usa-se Porque quando conjunção coordenativa explicativa, subordinativa causal ou final e equivale a: pois, porquanto, como, já que, uma vez que, pelo fato de que:

Nando está contente, porque (uma vez que) se saiu bem nas provas.

Não saia, porque (pois) você ainda está febril.

Não viajei porque (pelo fato de que) perdi o avião.

Se há algo errado porque (como) ninguém apareceu até agora.

Observações:

1ª. Essa é também a forma que aparece nas orações em que se pergunta algo propondo uma resposta: Você não foi porque choveu? (= pelo fato de que)

Não veio à aula porque não tem caderno? (= pois)

2ª. Porque atrai o pronome localizado na mesma oração:

Tudo lhe aconteceu porque se recusou a admitir o erro.

Chegou cedo porque os amigos lhe pediram.

Usa-se Porquê quando "substantivo", isto é, quando vem antecedido de artigo (o, os, um), de pronome ou substitui as palavras motivo, razão, causa, pergunta ou indagação. Como é substantivo pode ser pluralizado normalmente:

Você sabe (o motivo) o porquê de ela estar tão faceira?

Havia muitos porquês (muitas indagações) para poucas respostas.

Havia outro (pronome) porquê para aquela súbita decisão.

É uma criança cheia de porquês (de perguntas).

Se conseguíssemos responder todos os porquês (as perguntas).

Agora acessem o Link abaixo e façam os exercícios

http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1059997

Bons Estudos, abraços da D. Gilda